3/07/2007

Quando Nietzsche chorou, Irvin D. Yalom

Caso fosse citar passagens do livro teria que, no mínimo, transcrever metade dele. Trata-se de uma narrativa bem elaborada, atraente e envolvente. O autor traduz até de forma pecaminosa alguns principais aspectos da filosofia de Nietzsche, relacionando-a com o surgimento e procedimentos da psicanálise. Embora revestido de simplicidade as situações provocam regozijos interessantes no leitor. A título de exemplo, ele me transportou às próprias angustias vivencidas pelo Doutor Breuer e pelas orientações dadas pelo filósofo.
O momento em que Nietzsche chora é essencialmente iluminado pela teoria psicanalítica e acolchoado pelas espumas do romance.
Para terminar não posso deixar de transcrever uma passagem extraída de um dos livros do próprio Nietzsche e citada no decorrer do romance:
Assim como ossos, carne, intestinos e vasos sanguíneos estão encerrados em uma pela que torna a visão do homem suportável, também as agitações e paixões da alma estão envolvidas pela vaidade; ela é a pela da alma” (p. 111).

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